Análise: O ataque dos EUA que matou Qassem Soleimani pode levar a uma Terceira Guerra Mundial?

O mundo acordou hoje sob ameaça de uma Terceira Guerra Mundial. Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Iraniana é morto num ataque realizado pelos EUA. O ataque mata também Abu Mahdi al-Muhandis, chefe de milícia iraquiana apoiada pelos iranianos.
A repercussão é global. O ataque foi feito com drones. Eles estavam no terminal de cargas do aeroporto de Bagdá.
Soleimani tinha 62 anos. Era a segunda autoridade do país e comandava o mais importante exército do Irã. A morte dele é de maior impacto do que a morte de Bin Laden.
Soleimani é considerado um herói nacional. Já servia ao país por mais de 20 anos. O Irã decretou luto de 3 dias e avisou: depois disso, os EUA podem aguardar retaliação.
“O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (…) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires”, afirmou o aiatolá Khamenei em sua conta no Twitter em farsi.

Donald Trump mandou que os americanos saíssem imediatamente das terras iranianas, de preferência de avião.
Se esse ataque pode ou não levar a uma terceira guerra mundial, o tempo dirá. Ainda é cedo para alarde, até porque já houveram situações similares, recentes, em que se soou o alarme de uma terceira guerra, mas não passou de exagero. Vamos aguardar os próximos dias para avaliar o cenário global. Comenta-se que China e Rússia são apoiadores do Irã e poderiam se aliar a ele numa ofensiva contra os EUA.
Qualquer novidade, volto aqui para atualizar esse post.
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“Enquanto o Irã nunca poderá admitir apropriadamente, Soleimani era tanto odiado como temido dentro do país. Eles não estão nem um pouco entristecidos como os líderes permitirão o resto do mundo acreditar. Ele deveria ter sido morto muitos anos atrás!”, diz Trup
Mike Pompeo, o secretário de Estado dos EUA, afirmou que Soleimani foi executado para desarmar um ataque iminente que teria colocado em risco americanos no Oriente Médio. A ação foi planejada com base em relatórios de inteligência.